Você sabia que podem existir vários tipos de garagens dentro de um condomínio? Vou te explicar neste post quais são esses tipos, quais suas características e qual é a melhor opção para o empreendimento.
Dentro de um condomínio (seja ele de apartamentos, lotes, casas etc.) podem ter vários tipos de garagem. Cada um vai se adequar melhor dependendo de como vai ser comercializado e como vai funcionar esse condomínio. As regras e informações dessas vagas devem estar claras desde o projeto até a documentação da incorporação ou instituição de condomínio, principalmente nos Quadros da NBR 12721 (confira os nossos outros posts sobre esses assuntos ao lado).
Mas vamos então para os tipos de vagas de garagem:
- Vaga de garagem como unidade autônoma
- Vaga de garagem de uso comum
- Vaga de garagem como parte acessória da unidade autônoma
Para você entender melhor vou te explicar cada uma delas:
Vaga de garagem como unidade autônoma
Nesse modelo, a vaga tem matrícula individual no Cartório de Registro de Imóveis, assim como um apartamento ou loja. Isso significa que ela pode ser comprada, vendida ou transferida separadamente.
💡 Principais características:
✔️ Pode ser coberta ou descoberta;
✔️ Tem acesso independente, sem precisar passar por outra unidade;
✔️ Permite negociação independente (você pode vender ou trocar sua vaga sem alterar a convenção do condomínio);
✔️ Mais comum em edifícios com pavimentos exclusivos para garagem.
✅ Vantagem: facilita a comercialização e valoriza o empreendimento.
⚠️ Ponto de atenção: envolve custos adicionais com documentação e tributos, já que cada vaga será um imóvel registrado separadamente.
Vaga de garagem de uso comum
Nesse caso, as vagas pertencem ao condomínio e não têm matrícula própria. Elas podem ser distribuídas de diferentes formas, como:
📌 Sorteio – a vaga de cada morador é definida periodicamente;
📌 Rotatividade – as vagas podem mudar conforme regras estabelecidas na convenção do condomínio;
📌 Uso por fração ideal – cada morador tem direito a uma porcentagem do estacionamento, mas sem vaga fixa.
✅ Vantagem: simplifica a gestão e reduz custos com documentação.
⚠️ Ponto de atenção: pode gerar conflitos entre moradores, especialmente se a distribuição não for bem organizada.
Vaga de garagem como parte acessória da unidade autônoma
Aqui, a vaga está vinculada a um apartamento, loja ou casa e faz parte da matrícula desse imóvel. Ou seja, não pode ser vendida separadamente.
🔹 Exemplo de descrição na matrícula:
“Apartamento 101, com área privativa de 80m² e área acessória de 15m² correspondente ao box de garagem 01.”
✅ Vantagem: documentação mais simples e sem custos extras com matrículas individuais.
⚠️ Ponto de atenção: caso haja necessidade de troca de vagas entre moradores, será necessário modificar a documentação do condomínio.
Conclusão – Notas Finais
Não existe um modelo certo ou errado, mas sim o que melhor se adapta ao condomínio e à estratégia de venda do empreendimento. Se você está planejando um condomínio ou precisa regularizar a documentação das vagas de garagem, nosso escritório pode te ajudar!
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